É com alguma nostalgia que recordo os meus tempos de criança e os momentos em que estes biscoitos eram servidos. No Algarve e provavelmente em todo o Portugal há alguns anos era habitual as famílias criarem porcos para depois fazerem a matança e terem carne durante vários meses. Uma parte dessa carne eram os presuntos que eram conservados em sal durante meses outra era para enchidos e e a outra servia para cozinharem. Nesses dias em que era feita a matança do porco enquanto os homens se ocupavam da tarefa de tratar do animal,as mulheres ocupavam-se de preparar o almoço com a carne fresca e a dona da casa como forma de retribuição pelo trabalho prestado oferecia a toda essa gente estes biscoitos e um copo de aguardente de medronho. Só mais tarde depois das carnes quase preparadas é que desfrutavam do almoço. Tenho a certeza que os meus biscoitos não ficaram com tão bom aspecto como os que eu saboreei nessa época,mas mesmo assim comeram-se em pouco tempo.
200g de açúcar
900g de farinha de trigo autolevedante
2 ovos
1 c (de sopa) de azeite
3 dl de leite
1 limão (raspa)
0,5 l de óleo para fritar
Colocar os ingredientes secos numa tigela.Fazer uma cavidade no meio e adicionar os restantes ingredientes,deixando o leite por ultimo e adicionando-o aos poucos enquanto se amassa com as mãos até se obter uma consistência de enrolar. Colocar o óleo a aquecer e quando estiver bem quente começar a fritar os biscoitos. A forma a dar aos biscoitos deve ser: formar um rolinho como se fosse para fazer uma argola,mas cruzar as pontas. Antes de modelar os biscoitos,sempre que necessário untar as mãos com azeite para facilitar a modelagem.
Nota: na próxima vez vou experimentar fritar os biscoitos em azeite.Também verifiquei que se a massa repousar durante algum tempo antes de sêr frita os biscoitos ficam mais tenros porque a massa abre e fica com um aspecto estalado.
Experimentei e não saiu bem. Tive que acrescentar mais farinha porque a massa colava as mãos e não dava para formar os ditos biscoitos por isso não gostei.
ResponderEliminar